quarta-feira, 23 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Metamorfoseando-me...




Mais um pequeno grande passo.
Grão a grão. Razão a razão.

Longe de quem sou ou quero ser; perto do que preciso me tornar. Contos de fadas são isso mesmo.

Reversível? Dificilmente.

Benvindo, neonato.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Pôr-do-Sol



Pois bem, e com esta pintura suspendo a minha aventura como autor blogosférico. Não digo que nunca mais voltarei - aliás, eu não escolhi o pôr-do-sol por acaso. Se entender que vale a pena continuar, a aurora assoalhará novamente este recôndito recanto.
Contudo, parece-me altamente improvável.

Manter um blog dá muito trabalho. Principalmente quando se fala de coisas mais sérias e quando se é uma pessoa que pensa imenso no assunto, escreve, apaga, volta a escrever, edita isto ou aquilo, apaga, escreve... Dá trabalho e, principalmente, consome muito tempo, e tempo é a coisa mais importante que o ser humano tem. Mesmo sendo real a utopia de qualquer pessoa, se não tiver tempo para a disfrutar, não serve de nada.
Mas adiante, o tempo seria assunto para um outro texto completo, e não é sobre ele que quero falar agora.

Cheguei à conclusão que mais vale suspender o blog, não por causa do tempo e trabalho dispendido, mas sim porque é inútil.

Sou um ET neste mundo, para o bem e para o mal, e não há por aí mais alienígenas. E este blog também nunca foi fruto de necessidade de desabafar ou de diário.
Assim sendo, o meu tempo é infinitamente melhor gasto a fazer algo que goste minimamente. Raios, até é melhor gasto a não fazer nada!
Eu, entretanto, continuo a aprender e a evoluir.

Fica, deste modo, e oficialmente, a continuação do blog suspensa, provavelmente para sempre. Ou não.


Adeus,
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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Odeio-te, Esperança



Detesto-te. Sua coisinha reles... Desaparece!

Odeio-te, esperança. Não só porque és inútil, porque não queres ser realista, porque queres que acredite em sonhos que não se realizarão. Não. Odeio-te principalmente porque me obrigas a não gostar parcialmente de algo pelo qual tenho uma imensa auto-estima e orgulho: a minha mente.

Racionalmente e conscientemente, sei que és apenas sonhos que não se tornarão realidade, pois não dependem somente de mim, e os outros já eu conheço. Sei que é inútil e estúpido acreditar em ti, pois só me irás trazer tristeza ao verificar que o teu conteúdo nunca se concretizará. Sei que entretanto posso não aproveitar tão bem a vida por tua causa.

Contudo, o cabrão do meu inconsciente não quer aceitar a realidade. Quer eu queira quer não, tenho esperança. E não tenho. O meu consciente e inconsciente andam permanentemente numa batalha. Quem ganha a batalha? O consciente, como sempre. Quem ganha a guerra? Nenhum, pois ela nunca acabará.


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domingo, 7 de setembro de 2008

Próximos capítulos


(Se este é o primeiro tópico que estão a ver neste blog, por favor, leiam, antes de mais nada, o primeiro tópico que escrevi neste blog, isto é, o mais velho, e sigam as instruções à letra.)


Para começar o blog, achei por bem escrever alguns tópicos para publicar de uma só vez. Daqui em diante, publicarei um a um, ou aos pares.
Contudo, que a publicação de um assunto novo retire valor aos anteriores. Aliás, neste blog, tudo o publicado está na ordem do dia, e não só o mais recente.

Próximos assuntos mais passíveis de figurarem neste blog, num futuro próximo:


- Estimulantes: Cafeína e teobromina: Principais características, benefícios e malefícios.

- Mulheres e sexo: Análise, idéias erradas, realidade.

- “Odeio-te, esperança” (título definitivo): Reflexão pessoal sobre a esperança.

- “Salazar, “Grande” português” (título definitivo): Reflexão sobre esta aberração.

- Amizade: Reflexão.

- Crime e Lei em Portugal: Factos e reflexão.

- Música.

- Quis sum? II

- Sonhos e personalidade: Reflexão a partir de uma frase de “Even Money”.

-Religião: Reflexão.


Não obrigatoriamente por esta ordem...


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Viver e Existir



Sinónimos? Não na minha perspectiva.


Hoje em dia quase ninguém vive. Existe. Trabalham dia e noite. Chegam a casa, ligam a televisão e vêm o que quer que esteja a dar, mesmo que não seja nada de interessante. Passam horas e horas em trânsito. Preocupados a todo o momento com os filhos. Fazem sempre o aceite socialmente e não o que gostam. Não têm paciência para nada. Stress atrás de stress. “Prazer? Que é isso? Está sequer no Houaiss, ou é mesmo um termo inventado?”

Qual a piada desse tipo de vida? Qual a diferença entre essa vida e estar morto?

Viver! Só temos uma vida, frágil e curta. Então por que razão a desperdiçam? Vivam-na! Desde que não estraguem a dos outros, Vivam-na em toda a plenitude possível. Façam o que vos dá prazer, seja isso o que for. Limitem o que não gostam ao máximo. Arrisquem. Aproveitem o tempo.

Andar a alta velocidade de mota ou fazer downhill como um louco sem travões pode matar-me mais cedo? Sim. Vou deixar de o fazer por causa disso? Jamais. São dois exemplos de coisas que me dão prazer. Se morrer, morro vivendo, e não existindo. E até lá, aproveito a vida.


Não se limitem a existir. Vivam. VIVAM! Ou então matem-se, e parem de chatear quem quer viver...


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Quis sum?


Passo por ti na rua. Pareço-te absorto noutro mundo? Auto-confiante? Determinado? Apressado? É provável.

Despreocupado, triste, contente? Talvez.

Passo por ti na rua. Sou apenas mais um, igual a todos os outros, sem qualquer diferença pregnante relativamente às pessoas atrás e à frente. Mais alto que uns, mais baixo que outros. Mais bonito que uns, mais feio que outros. Mais pesado que uns, mais leves que outros. Mas, aparte a “casca exterior”, quem de facto sou? E serei também igual aos outros, aí? Não. Para o bem e para o mal, sou completamente diferente. Mas então, quis sum? No meu mais profundo íntimo, quis sum?

Quis sum? Sou aquele que atravessa o Atlântico a nado por ti. Se o mereceres.

Quis sum? Sou o cérebro por detrás da tua queda. Se o mereceres.

Quis sum? Sou alguém que nunca te trairá. Se o mereceres.

Quis sum? Sou o calculista à espera da melhor oportunidade para te despedaçar. Se o mereceres.

Quis sum? Sou aquele que te compreende e aconselha. Se o mereceres.

Quis sum? Sou aquele que te critica e denuncia. Se o mereceres.

Quis sum? Sou o Marthin Luther King dos teus interesses. Se o mereceres.

Quis sum? Sou o José Sócrates dos teus interesses. Se o mereceres.

Quis sum? Quis sum? Quis Sum?

Sou o teu anjo da guarda. Sou o teu melhor amigo. Sou a pessoa que dá a vida pela tua. Sou um servo teu. Sou o teu seguro de vida físico, psicológico, e material. Se o mereceres.

Sou o demónio da destruição. Sou o teu pior inimigo. Sou a foice. Sou a encarnação de Nemesis. Sou a última pessoa que vais ver antes de te arrependeres. Se o mereceres.


Abreviadamente, quis sum?

Sou a melhor pessoa que alguma vez encontrarás. Se o mereceres.

Sou a pior pessoa que alguma vez encontrarás. Se o mereceres.

Este sou eu no meu íntimo. Este sou eu para com as pessoas que merecem o melhor e para as que merecem o pior, respectivamente. Mas quem sou eu no meu dia-a-dia nesta sociedade de merda? Como sou eu para as pessoas “normais”? Sou apenas mais um, igual aos outros. Mais justo, mas mesmo assim, apenas mais um.


Já alguma vez fui realmente eu para com alguém, em toda a minha vida? Sim, para uma única pessoa, durante vários meses. Fui a minha parte melhor. Ela mereceu-o? Não. Nesse tempo, não sei. No global, sem dúvida que não.

Não sei se afinal se transformou totalmente na pessoa que tanto eu como ela detestávamos, ou se sempre foi essa pessoa, mas camuflada, enganando-se a si própria (e a mim). Desconfio, mas certeza absolutíssima, não. Embora já viesse a ter indícios, estupidamente por mim facilmente esquecidos. Enfim, águas passadas. Mas excelente lição.



E eu, em quem me estou a transformar? Fica para outra altura. Mas posso adiantar uma coisa: para mim será melhor, para o mundo será pior. Por mais que não queira, eu aprendo.


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Mundus



Podíamos ser profundos. Somos fúteis.

Podíamos ter Amigos Verdadeiros. Temos amigos da onça.

Podíamos ser justos. Somos injustos.

Podíamos viver sem mentiras. Vivemos com religião.

Podíamos pensar por nos próprios. Pensamos o que os outros pensam.

Podíamos ser únicos. Somos fotocópias.

Podíamos viver todos em casas. Uns vivem na rua, outros em palácios.

Podíamos ser ter comida suficiente. Uns não têm nenhuma, outros têm montanhas.

Podíamos não trair. Traímos.

Podíamos confiar. Confiamos, mas só se formos estúpidos.

Podíamos viver em paz. Vivemos em guerra.

Podíamos ser tolerantes. Somos preconceituosos.

Podíamos ser sinceros. Somos desonestos.

Podíamos ser só ambiciosos. Somos também maquiavélicos.


Metem-me nojo, estas pessoas pelas quais a Terra está rodeada. Nauseabundo nojo.

Apetece-me... Apetecem-me várias coisas, tanto no sentido de me transformar, como de agir. Apetece-me? Talvez o realize. A ver vamos. A auto-estrada nessa direcção está concluída.


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Efeito Rebanho


Conheces? Não? É pena... Todos devem ter direito a saber as doenças das quais padecem. E tu, com uma enormíssima probabilidade, sofres dessa “doença”. Mas não te preocupes, não estás sozinho(a): contigo está 99,9% da sociedade! Aliás, se passar alguém por este blogue que seja verdadeiramente imune a este efeito, já ficarei contente. Mas afinal, quais são os “sintomas”?

Relê o nome do efeito... “Rebanho”. Ora, um rebanho é uma entidade que, apesar de ser constituída por um grande número de animais (caprinos, por exemplo), é como se de apenas um se tratasse. Todos fazem o mesmo, todos são iguais, para onde um animal vai, o rebanho segue.

O mesmo se passa, de certeza, contigo e com o resto da sociedade. Apesar de todas as diferenças, no fundo vocês são todos iguais. São católicos porque vos ensinaram a sê-lo, apesar do facto de se pararem para pensar verão o quão estúpido e maldosa é a religião. Gastam fortunas em roupa de marca conhecida só porque não querem ficar atrás dos outros, ou porque a sociedade lhes atribui um estatuto superior, apesar de na maior parte das vezes não serem nem mais confortáveis nem melhores que as de marca branca, já para não falar em estarem sempre endividados e sem dinheiro para o essencial. Desprezam os homossexuais porque têm medo do que as outras pessoas podem pensar de vocês, ou simplesmente porque toda a gente o faz, ou simplesmente porque afinal são fascistas. Bebem cerveja porque todos bebem, e não por ser melhor que sumo, por exemplo. A lista continua ad infinitum. Preferem ser infelizes, mas aceites socialmente, do que o oposto.

Que tal começarem a pensar pela própria cabeça? Que tal mandar foder o que os outros pensam de nós? Que tal sermos nós próprios? Que tal dar uso ao sábio provérbio “Não faças aos outros aquilo que não queres que os outros te façam a ti”? Que tal... Bah, pareço Santo António a pregar o sermão aos peixes. Com a diferença que os peixes eram inocentes. Nada mudará, basta de tentar mudar alguma coisa. “Deixa o mundo girar/Para o lado que quer/Não o podes parar/Não tens nada a fazer”.

“Mad: adj. Affected with high degree of intellectual independence”, disse Ambrose Bierce. É com todo o orgulho que eu me declaro completamente insano. Existirá mais malucos como eu? Poucos, mas deve haver. No entanto, nunca conheci pessoalmente nenhum.


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Introdução III – Porquê “13 et mundus”?




et mundus” é latim, e significa “e o mundo”. 13 é o meu pseudónimo neste blog.

“Mundo” não tem como única definição o seu sentido literal e denotativo, mas também a ideia do conjunto de seres humanos, sociedades, crenças, etc. Ou, tal como diz a Wikipedia, "a soma de experiência humana na história ou a 'condição humana' em geral." Deste modo, “13 e o mundo” significa algo como “eu e a minha relação com os seres humanos, sociedades”, etc, etc.

Utilizei o latim porque gosto do facto de, uma vez que é uma língua morta, ficar imutável no tempo. Gosto da sensação de intemporalidade, de nobreza e sabedoria que ela me transmite.

Já as razões para utilizar como nick “13” são bastante variadas e ambíguas, e por enquanto ficamos por aqui.

Também as razões para utilizar como nick “13EtMundus” e não só “13” ficam em suspenso, para já.


Dou por terminadas estas aborrecidas explicações e clarificações dadas até aqui. Um novo, diferente e mais apelativo (espero eu) ciclo se iniciará agora.


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Introdução II - Interacção



Todos os comentários ou contactos que não sejam no gozo serão aceites, e caso haja assunto para tal, respondidos. Aliás, neste espaço cultiva-se a reflexão e troca de ideias. Contudo, fica desde já o aviso – qualquer coisa escrita em pitex será, na melhor das hipóteses, removida/ignorada, ou então será ridicularizada. (Pa kem n xabe, pitex eh ext tip0 d exkrita k xtah very k001 pa crianxax e adu1t0x k d adu1t0x x0h tem 0 k0rp0 e a xtupidex).

Aqui fala-se português. Ou inglês, vá. Excepcionalmente, outras línguas oficiais, desde que não seja o francês ou o italiano.


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Introdução I - Nascimento e Conteúdo




O meu primeiro blog. E à excepção de um pequeno texto publicado numa revista (que, no entanto, foi o catalisador para acontecimentos marcantes na minha vida), aqui serão publicados os meus primeiros textos destinados a um público.

Embora aprecie bastante o humor, este blog será virado para questões sérias.

Aqui irei falar da sociedade, de mim e da minha integração nela, de conceitos como amizade, amor, sexo, sonhos, esperança, de religião, dinheiro, música, arte, desporto, saúde, enfim, de tudo um pouco. Tudo abordado sem qualquer pudor ou meias-medidas. Como tal, fica já o aviso: este blog não é para pessoas sensíveis. Se não suportam ouvir umas verdades e insultos, a combinação das teclas Alt + F4 é a serventia da casa.


IMPORTANTE:

-Se é a primeira vez que vens ao blog e queres ler algo do que eu escrevi, começa a ler do início, caminhando para o fim, e não o contrário. Caso não estejas disposto a fazê-lo, por favor, move o ponteiro do rato até ao canto superior direito do ecrã e clica na cruzinha. Ou pressiona Alt + F4.

-Se não estiveres com paciência para ler tudo, e com a devida atenção, por favor, move o ponteiro do rato até ao canto superior direito do ecrã e clica na cruzinha. Ou pressiona Alt + F4.

-Se em algum momento achares que estou a mentir, tanto relativamente à minha pessoa como ao que eu penso (não as opiniões em si, obviamente), move o ponteiro do rato até ao canto superior direito do ecrã e clica na cruzinha. Ou pressiona Alt + F4.


Agradecido


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